domingo, 11 de abril de 2010

O BRASIL PODE MAIS

Discurso de José Serra no lançamento da sua candidatura a Presidente do Brasil
Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil. E mostrar minha disposição de assumir esta caminhada. Uma caminhada que vai ser longa e difícil mas que com a ajuda de Deus e com a força do povo brasileiro será com certeza vitoriosa.
Alguns dias atrás, terminei meu discurso de despedida do Governo de São Paulo afirmando minha convicção de que o Brasil pode mais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais. E é isto que está em jogo nesta hora crucial!
Nos últimos 25 anos, o povo brasileiro alcançou muitas conquistas: retomamos a Democracia, arrancamos nas ruas o direito de votar para presidente, vivemos hoje num país sem censura e com uma imprensa livre. Somos um Estado de Direito Democrático. Fizemos uma nova Constituição, escrita por representantes do povo. Com o Plano Real, o Brasil transformou sua economia a favor do povo, controlou a inflação, melhorou a renda e a vida dos mais pobres, inaugurou uma nova Era no Brasil. Também conquistamos a responsabilidade fiscal dos governos. Criamos uma agricultura mais forte, uma indústria eficiente e um sistema financeiro sólido. Fizemos o Sistema Único de Saúde, conseguimos colocar as crianças na escola, diminuímos a miséria, ampliamos o consumo e o crédito, principalmente para os brasileiros mais pobres. Tudo isso em 25 anos. Não foram conquistas de um só homem ou de um só Governo, muito menos de um único partido. Todas são resultado de 25 anos de estabilidade democrática, luta e trabalho. E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso País. Nós podemos nos orgulhar disso.
Mas, se avançamos, também devemos admitir que ainda falta muito por fazer. E se considerarmos os avanços em outros países e o potencial do Brasil, uma conclusão é inevitável: o Brasil pode ser muito mais do que é hoje.
Mas para isso temos de enfrentar os problemas nacionais e resolvê-los, sem ceder à demagogia, às bravatas ou à politicagem. E esse é um bom momento para reafirmarmos nossos valores. Começando pelo apreço à Democracia Representativa, que foi fundamental para chegarmos aonde chegamos. Devemos respeitá-la, defendê-la, fortalecê-la. Jamais afrontá-la.
Democracia e Estado de Direito são valores universais, permanentes, insubstituíveis e inegociáveis. Mas não são únicos. Honestidade, verdade, caráter, honra, coragem, coerência, brio profissional, perseverança são essenciais ao exercício da política e do Poder. É nisso que eu acredito e é assim que eu ajo e continuarei agindo. Este é o momento de falar claro, para que ninguém se engane sobre as minhas crenças e valores. É com base neles que também reafirmo: o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais.
Governos, como as pessoas, têm que ter alma. E a alma que inspira nossas ações é a vontade de melhorar a vida das pessoas que dependem do estudo e do trabalho, da Saúde e da Segurança. Amparar os que estão desamparados.
Sabem quantas pessoas com alguma deficiência física existem no Brasil? Mais de 20 milhões - a esmagadora maioria sem o conforto da acessibilidade aos equipamentos públicos e a um tratamento de reabilitação. Os governos, como as pessoas, têm que ser solidários com todos e principalmente com aqueles que são mais vulneráveis.
Quem governa, deve acreditar no planejamento de suas ações. Cultivar a austeridade fiscal, que significa fazer melhor e mais com os mesmos recursos. Fazer mais do que repetir promessas. O governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e dos desamparados, das mulheres e das famílias, dos servidores públicos e dos profissionais de todas as áreas, dos jovens e dos idosos, dos pequenos e dos grandes empresários, do mercado financeiro, mas também do mercado dos que produzem alimentos, matérias-primas, produtos industriais e serviços essenciais, que são o fundamento do nosso desenvolvimento, a máquina de gerar empregos, consumo e riqueza.
O governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público. Um governo deve sempre procurar unir a nação. De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres. Eu quero todos, lado a lado, na solidariedade necessária à construção de um país que seja realmente de todos.
Ninguém deve esperar que joguemos estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, o urbano contra o rural, a indústria contra os serviços, o comércio contra a agricultura, azuis contra vermelhos, amarelos contra verdes. Pode ser engraçado no futebol. Mas não é quando se fala de um País. E é deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil.
Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão. Pode haver uma desavença aqui outra acolá, como em qualquer família. Mas vamos trabalhar somando, agregando. Nunca dividindo. Nunca excluindo. O Brasil tem grandes carências. Não pode perder energia com disputas entre brasileiros. Nunca será um país desenvolvido se não promover um equilíbrio maior entre suas regiões. Entre a nossa Amazônia, o Centro Oeste e o Sudeste. Entre o Sul e o Nordeste. Por isso, conclamo: Vamos juntos. O Brasil pode mais. O desenvolvimento é uma escolha. E faremos essa escolha. Estamos preparados para isso.
Ninguém deve esperar que joguemos o governo contra a oposição, porque não o faremos. Jamais rotularemos os adversários como inimigos da pátria ou do povo. Em meio século de militância política nunca fiz isso. E não vou fazer. Eu quero todos juntos, cada um com sua identidade, em nome do bem comum.
Na Constituinte fiz a emenda que permitiu criar o FAT, financiar e fortalecer o BNDES e tirar do papel o seguro-desemprego - que hoje beneficia 10 milhões de trabalhadores. Todos os partidos e blocos a apoiaram. No ministério da Saúde do governo Fernando Henrique tomei a iniciativa de enviar ou refazer e impulsionar seis projetos de lei e uma emenda constitucional - a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Saúde, a implantação dos genéricos, a proibição do fumo nos aviões e da propaganda de cigarros, a regulamentação dos planos de saúde, o combate à falsificação de remédios e a PEC 29, que vinculou recursos à Saúde nas três esferas da Federação - todos, sem exceção, aprovados pelos parlamentares do governo e da oposição. É assim que eu trabalho: somando e unindo, visando ao bem comum. Os membros do Congresso que estão me ouvindo, podem testemunhar: suas emendas ao orçamento da Saúde eram acolhidas pela qualidade, nunca devido à sua filiação partidária.
Se o povo assim decidir, vamos governar com todas e com todos, sem discriminar ninguém. Juntar pessoas em vez de separá-las; convidá-las ao diálogo, em vez de segregá-las; explicar os nossos propósitos, em vez de hostilizá-las. Vamos valorizar o talento, a honestidade e o patriotismo em vez de indagar a filiação partidária.
Minha história de vida e minhas convicções pessoais sempre estiveram comprometidas com a unidade do país e com a unidade do seu povo. Sou filho de imigrantes, morei e cresci num bairro de trabalhadores que vinham de todas as partes, da Europa, do Nordeste, do Sul. Todos em busca de oportunidade e de esperança.
A liderança no movimento estudantil me fez conhecer e conviver com todo o Brasil logo ao final da minha adolescência. Aliás, na época, aprendi mesmo a fazer política no Rio, em Minas, na Bahia e em Pernambuco, aos 21 anos de idade. O longo exílio me levou sempre a enxergar e refletir sobre o nosso país como um todo.
Minha história pessoal está diretamente vinculada à valorização do trabalho, à valorização do esforço, à valorização da dedicação. Lembro-me do meu pai, um modesto comerciante de frutas no mercado municipal: doze horas de jornada de trabalho nos dias úteis, dez horas no sábado, cinco horas aos domingos. Só não trabalhava no dia 1 de janeiro. Férias? Um luxo, pois deixava de ganhar o dinheiro da nossa subsistência. Um homem austero, severo, digno. Seu exemplo me marcou na vida e na compreensão do que significa o amor familiar de um trabalhador: ele carregava caixas de frutas para que um dia eu pudesse carregar caixas de livros.
E eu me esforço para tornar digno o trabalho de todo homem e mulher, do ser humano como ele foi. Porque vejo a imagem de meu pai em cada trabalhador. Eu a vi outro dia, na inauguração do Rodoanel, quando um dos operários fez questão de me mostrar com orgulho seu nome no mural que eu mandei fazer para exibir a identidade de todos os trabalhadores que fizeram aquela obra espetacular. Por que o mural? Por justo reconhecimento e porque eu sabia que despertaria neles o orgulho de quem sabe exercer a profissão. Um momento de revelação a si mesmos de que eles são os verdadeiros construtores nesta nação.
Eu vejo em cada criança na escola o menino que eu fui, cheio de esperanças, com o peito cheio de crença no futuro. Quando prefeito e quando governador, passei anos indo às escolas para dar aula (de verdade) à criançada da quarta série. Ia reencontrar-me comigo mesmo. Porque tudo o que eu sou aprendi em duas escolas: a escola pública e a escola da vida pública. Aliás, e isto é um perigo dizer, com freqüência uso senhas de computador baseadas no nome de minhas professoras no curso primário. E toda vez que escrevo lembro da sua fisionomia, da sua voz, do seu esforço, e até das broncas, de um puxão de orelhas, quando eu fazia alguma bagunça.
Mas é por isso tudo que sempre lutei e luto tanto pela educação dos milhões de filhos do Brasil. No país com que sonho para os meus netos, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político. E estou convencido de uma coisa: bons prédios, serviços adequados de merenda, transporte escolar, atividades esportivas e culturais, tudo é muito importante e deve ser aperfeiçoado. Mas a condição fundamental é a melhora do aprendizado na sala de aula, propósito bem declarado pelo governo, mas que praticamente não saiu do papel. Serão necessários mais recursos. Mas pensemos no custo para o Brasil de não ter essa nova Educação em que o filho do pobre freqüente uma escola tão boa quanto a do filho do rico. Esse é um compromisso.
É preciso prestar atenção num retrocesso grave dos últimos anos: a estagnação da escolaridade entre os adolescentes. Para essa faixa de idade, embora não exclusivamente para ela, vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. E vamos fazer de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios, o que garante uma vinculação entre as escolas técnicas e os mercados locais, onde os empregos são gerados. Ensino de qualidade e de custos moderados, que nos permitirá multiplicar por dois ou três o número de alunos no país inteiro, num período de governo. Sim, meus amigos e amigas, o Brasil pode mais.
Podemos e devemos fazer mais pela saúde do nosso povo. O SUS foi um filho da Constituinte que nós consolidamos no governo passado, fortalecendo a integração entre União, Estados e Municípios; carreando mais recursos para o setor; reduzindo custos de medicamentos; enfrentando com sucesso a barreira das patentes, no Brasil e na Organização Mundial do Comércio; ampliando o sistema de atenção básica e o Programa Saúde da Família em todo o Brasil; prestigiando o setor filantrópico sério, com quem fizemos grandes parcerias, dos hospitais até a prevenção e promoção da Saúde, como a Pastoral da Criança; fazendo a melhor campanha contra a AIDS do mundo em desenvolvimento; organizando os mutirões; fazendo mais vacinações; ampliando a assistência às pessoas com deficiência; cerceando o abuso do incentivo ao cigarro e ao tabaco em geral. E muitas outras coisas mais. De fato, e mais pelo que aconteceu na primeira metade do governo, a Saúde estagnou ou avançou pouco. Mas a Saúde pode avançar muito mais. E nós sabemos como fazer isso acontecer.
Saúde é vida, Segurança também. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Tenho visto gente criticar o Estado Mínimo, o Estado Omisso. Concordo. Por isso mesmo, se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais . Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude.
Qual pai ou mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico e pela difusão do uso das drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui também o Governo tem de investir em clínicas e programas de recuperação para quem precisa e não pode ser tolerante com traficantes da morte. Mais ainda se o narcotráfico se esconde atrás da ideologia ou da política. Os jovens são as grandes vítimas. Por isso mesmo, ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência precisam ser combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos.
Uma coisa que precisa acabar é a falsa oposição entre construir escolas e construir presídios. Muitas vezes, essa é a conversa de quem não faz nem uma coisa nem outra. É verdade que nossos jovens necessitam de boas escolas e de bons empregos, mas se o indivíduo comete um crime ele deve ser punido. Existem propostas de impor penas mais duras aos criminosos. Não sou contra, mas talvez mais importante do que isso seja a garantia da punição. O problema principal no Brasil não são as penas supostamente leves. É a quase certeza da impunidade. Um país só tem mais chance de conseguir a paz quando existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.
Eu quero que meus netos cresçam num país em que as leis sejam aplicadas para todos. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador e o presidente da República também tem essa obrigação. Em nosso país, nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja. Na Segurança e na Justiça, o Brasil também pode mais.
Lembro que os investimentos governamentais no Brasil, como proporção do PIB, ainda são dos mais baixos do mundo em desenvolvimento. Isso compromete ou encarece a produção, as exportações e o comércio. Há uma quase unanimidade a respeito das carências da infra-estrutura brasileira: no geral, as estradas não estão boas, faltam armazéns, os aeroportos vivem à beira do caos, os portos, por onde passam nossas exportações e importações, há muito deixaram de atender as necessidades. Tem gente que vê essas carências apenas como um desconforto, um incômodo. Mas essa é uma visão errada. O PIB brasileiro poderia crescer bem mais se a infra-estrutura fosse adequada, se funcionasse de acordo com o tamanho do nosso país, da população e da economia.
Um exemplo simples: hoje, custa mais caro transportar uma tonelada de soja do Mato Grosso ao porto de Paranaguá do que levar a mesma soja do porto brasileiro até a China. Um absurdo. A conseqüência é menos dinheiro no bolso do produtor, menos investimento e menos riqueza no interior do Brasil. E sobretudo menos empregos.
Temos inflação baixa, mais crédito e reservas elevadas, o que é bom, mas para que o crescimento seja sustentado nos próximos anos não podemos ter uma combinação perversa de falta de infra-estrutura, inadequações da política macroeconômica, aumento da rigidez fiscal e vertiginoso crescimento do déficit do balanço de pagamentos. Aliás, o valor de nossas exportações cresceu muito nesta década, devido à melhora dos preços e da demanda por nossas matérias primas. Mas vai ter de crescer mais. Temos de romper pontos de estrangulamento e atuar de forma mais agressiva na conquista de mercados. Vejam que dado impressionante: nos últimos anos, mais de 100 acordos de livre comércio foram assinados em todo o mundo. São um instrumento poderoso de abertura de mercados. Pois o Brasil, junto com o MERCOSUL, assinou apenas um novo acordo (com Israel), que ainda não entrou em vigência!
Da mesma forma, precisamos tratar com mais seriedade a preservação do meio-ambiente e o desenvolvimento sustentável. Repito aqui o que venho dizendo há anos: é possível, sim, fazer o país crescer e defender nosso meio ambiente, preservar as florestas, a qualidade do ar a contenção das emissões de gás carbônico. É dever urgente dar a todos os brasileiros saneamento básico, que também é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado não são luxo. São essenciais. São Saúde. São cidadania. A economia verde é, ao contrário do que pensam alguns, uma possibilidade promissora para o Brasil. Temos muito por fazer e muito o que progredir, e vamos fazê-lo.
Também não são incompatíveis a proteção do meio ambiente e o dinamismo extraordinário de nossa agricultura, que tem sido a galinha de ovos de ouro do desenvolvimento do país, produzindo as alimentos para nosso povo, salvando nossas contas externas, contribuindo para segurar a inflação e ainda gerar energia! Estou convencido disso e vamos provar o acerto dessa convicção na prática de governo. Sabem por quê? Porque sabemos como fazer e porque o Brasil pode mais!
O Brasil está cada vez maior e mais forte. É uma voz ouvida com respeito e atenção. Vamos usar essa força para defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos, sem vacilações. Eu fui perseguido em dois golpes de estado, tive dois exílios simultâneos, do Brasil e do Chile. Sou sobrevivente do Estádio Nacional de Santiago, onde muitos morreram. Por algum motivo, Deus permitiu que eu saísse de lá com vida. Para mim, direitos humanos não são negociáveis. Não cultivemos ilusões: democracias não têm gente encarcerada ou condenada à forca por pensar diferente de quem está no governo. Democracias não têm operários morrendo por greve de fome quando discordam do regime.
Nossa presença no mundo exige que não descuidemos de nossas Forças Armadas e da defesa de nossas fronteiras. O mundo contemporâneo é desafiador. A existência de Forças Armadas treinadas, disciplinadas, respeitadoras da Constituição e das leis foi uma conquista da Nova República. Precisamos mantê-las bem equipadas, para que cumpram suas funções, na dissuasão de ameaças sem ter de recorrer diretamente ao uso da força e na contribuição ao desenvolvimento tecnológico do país.
Como falei no início, esta será uma caminhada longa e difícil. Mas manteremos nosso comportamento a favor do Brasil. Às provocações, vamos responder com serenidade; às falanges do ódio que insistem em dividir a nação vamos responder com nosso trabalho presente e nossa crença no futuro. Vamos responder sempre dizendo a verdade. Aliás, quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.
O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos; aos brasileiros que não dispõem de uma "boquinha"; aos brasileiros que exigem ética na vida pública porque são decentes; aos brasileiros que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida.
Este é o povo que devemos mobilizar para a nossa luta; este é o povo que devemos convocar para a nossa caminhada; este é o povo que quer, porque assim deve ser, conservar as suas conquistas, mas que anseia mais. Porque o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais. E, por isso, tem de estar unido. O Brasil é um só.
Pretendo apresentar ao Brasil minha história e minhas idéias. Minha biografia. Minhas crenças e meus valores. Meu entusiasmo e minha confiança. Minha experiência e minha vontade.
Vou lhes contar uma coisa. Desde cedo, quando entrei na vida pública, descobri qual era a motivação maior, a mola propulsora da atividade política. Para mim, a motivação é o prazer. A vida pública não é sacrifício, como tantos a pintam, mas sim um trabalho prazeroso. Só que não é o mero prazer do desfrute. É o prazer da frutificação. Não é um sonho de consumo. É um sonho de produção e de criação. Aprendi desde cedo que servir é bom, nos faz felizes, porque nos dá o sentido maior de nossas existências, porque nos traz uma sensação de bem estar muito mais profunda do que quaisquer confortos ou vantagens propiciados pelas posições de Poder. Aprendi que nada se compara à sensação de construir algo de bom e duradouro para a sociedade em que vivemos, de descobrir soluções para os problemas reais das pessoas, de fazer acontecer.
O grande escritor mineiro Guimarães Rosa, escreveu: O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Concordo. É da coragem que a vida quer que nós precisamos agora.
Coragem para fazer um projeto de País, com sonhos, convicções e com o apoio da maioria.
Juntos, vamos construir o Brasil que queremos, mais justo e mais generoso. Eleição é uma escolha sobre o futuro. Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com . esperança no nosso futuro. E determinado a fazer a minha parte para construir um Brasil melhor. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil pode mais.
José Serra

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Buritama conquista recurso de R$ 250.000,00 pelo bom trabalho de gestão ambiental

André Severino e Prefeito Izair Teixeira exibem convênio assinado

O Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição - FECOP repassou recursos para 126 municípios em evento na sede da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. O evento ocorreu no dia 31 de março. Os municípios receberão recursos na forma de equipamentos para controle e adequação de aterro sanitários, como pá carregadeiras, retro escavadeiras, caminhões compactadores e caminhões de coleta seletiva. Além disso, serão disponibilizados recursos, visando o incentivo a coleta seletiva nos municípios, para a aquisição de caminhões e a criação de centros de triagem.
Segundo o diretor executivo do SAAEMB e também interlocutor do município de Buritama junto ao projeto Município Verde Azul André Luiz Severino da Silva a cidade tem trabalhado muito pela preservação e melhoria da qualidade ambiental. “Estamos fazendo a nossa parte, temos muito que melhorar e sabemos que podemos mais. O município de Buritama está fazendo de todo para elevar a qualidade de vida da população”, comentou André Severino.
O município de Buritama fez parte das 156 cidades certificadas pelo Projeto Município Verde Azul, ficando na 7ª colocação no ranking ambiental paulista.
“A população acreditou em nosso trabalho na condução do projeto e agora estamos colhendo o fruto da nossa dedicação. Tudo o que fazemos com planejamento, confiança e muito trabalho, chegamos aonde quisermos. Devemos ter os pés no chão e trabalharmos ainda mais para crescermos ambientalmente. A população só tem a ganhar com isso”, finalizou André.

domingo, 21 de março de 2010

Paulo Maluf e seu filho são incluídos em lista de procurados da Interpol

A Interpol - agência de polícia internacional com representação em 181 países - incluiu em sua lista de procurados os nomes do ex-prefeito de São Paulo e atual deputado federal Paulo Maluf (PP), e seu filho, o empresário Flávio Maluf.
Ambos são alvo de um pedido de prisão da Justiça de Nova York. Em março de 2007, Maluf foi indiciado pela promotoria da cidade pelo suposto envio a bancos americanos de recursos desviados da Prefeitura de São Paulo. Ele sempre negou as acusações e sustenta nunca ter possuído conta no exterior.
Na página da Interpol, consta a informação de que o ex-prefeito é procurado pelos crimes de “fraude” (fraud conspiracy) e “roubo” (thefts). A defesa de Maluf afirma que tentará anular a medida, que considera uma ofensa ao Congresso brasileiro. Apesar de procurado no exterior, Maluf e seu filho não correm riscos de prisão se permanecerem no Brasil, já que a Constituição Federal impede a extradição de brasileiros natos a outro país.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

André Severino representa Buritama em evento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente

O município de Buritama participou do Encontro Regional do Projeto Município Verde Azul realizado na cidade de Guaraçaí.
O evento ocorreu no dia 09 de fevereiro e contou com a presença de vários municípios da região que compõem a Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê.
Buritama esteve representada pelo Diretor do SAAEMB e Interlocutor do Projeto, André Luiz Severino da Silva e o Engenheiro Ambiental Ettore Zanin.
Além dos interlocutores, estiveram presentes no evento Prefeitos de vários municípios da região, além do Chefe de Gabinete da Secretaria de Meio Ambiente e Coordenador do Projero Município Verde Azul, Ubirajara Guimarães, que fez o encerramento do dia de trabalho.
Em conversa com o Coordenador do Projeto, André Severino fez o pedido de uma Pá-carregadeira para o município de Buritama, visando ampliar a frota pública para melhor atender a população.
"O Ubirajara Guimarães foi muita atencioso conosco e garantiu ao município o equipamento. Essa será a primeira conquista de muitas através do trabalho executado pelo município na questão ambiental", comentou André.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

SAAEMB realiza sorteio da promoção "Show de Prêmios 2009"

O SAAEMB (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Município de Buritama) realizou o sorteio da promoção "Show de Prêmios 2009" no dia 31 de dezembro de 2009 na Praça Matriz.
O evento ocorreu em parceria com o "Tributo Premiado" - programa de incentivo do Governo do Município de Buritama ao pagamento de IPTU - foi realizado antes do show de Reveillon com a Banda Capitão Mamão.
Foram sorteados seis prêmios e participaram aqueles usuários que se encontravam em dia com suas tarifas de água/esgoto. O sorteio contou com a participação de 1.200 usuários do serviço.
"O número de participantes nos leva a acreditar que a população está se conscientizando sobre o valor da adimplência para a autarquia. É muito importante que todos estejam com suas tarifas de água em dia, somente assim poderemos garantir um maior investimento no sistema de abastecimento urbano", comentou o diretor executivo da autarquia André Severino.

Até quando Zelaya?

O recente episódio hondurenho, que culminou com a deposição do governo e a ocupação da ex-embaixada brasileira em Honduras pelo ex-presidente Manoel Zelaya e sua comitiva precisa ser esclarecido urgentemente pela Chancelaria Brasileira.
Ao permitir a ocupação, queira ou não, o Governo Brasileiro interferiu veladamente em assuntos alheiros aos nossos interesses, contrariando nossa antiga tradição de neutralidade em questões externas. Isto porque, desde a Carta de Rio Branco, a diplomacia brasileira sempre esteve distante das divergências políticas de outros países, se mantendo numa posição de neutralidade, salvo em ações pacifistas
O que me leva classificá-la como ingerência absurda é o fato de que o destino político de Honduras cabe apenas ao povo hondurenho, ao Governo Brasileiro compete apenas obedecer aos preâmbulos constitucionais. Primeiramente porque, ao que parece, as relações entre o Governo do Brasil e o Governo de Honduras estão cortadas, haja vista a posição do Brasil de não reconhecer o novo governo hondurenho, legitimamente eleito pelo voto direto. Segundo porque, em não reconhecendo o novo governo hondurenho, injustificável é a manutenção das instalações diplomáticas naquele país se as relações inexistem
Não bastasse tudo isto, a ocupação da ex-embaixada pelo ex-presidente deposto, incentivado pela conivência do Governo Brasileiro, coloca o nosso país numa situação embaraçosa.
E agora, o que fazer com Manoel Zelaya e sua comitiva?
Afinal, quem irá pagar as contas dessa desconfortável estadia? Quem arcará com as despesas de alimentação, telefones, correios, energia elétrica, etc. da comitiva de Zelaya?
Ora, se as relações diplomáticas entre os dois paises estão cortadas, a permanência da embaixada naquele país é totalmente irregular, logo a permissão de ocupação ao ex-presidente e sua comitiva dissidente é uma afronta à nossa Constituição, danosa ao erário público e deve ser apurada mediante ação própria, buscando a responsabilização dos culpados.
Com a palavra o zeloso Ministério Público Federal.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Aécio Neves desiste de cadidatura à presidência em 2010

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), anunciou que não será candidato à Presidência da República em 2010. A confirmação foi dada em entrevista em Belo Horizonte com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
"Deixo a partir deste momento a condição de pré-candidato do PSDB à Presidência da República, mas não abandono minhas convicções e minha disposição para colaborar, com meu esforço e minha lealdade, para a construção das bandeiras da Social Democracia Brasileira", disse Aécio Neves.
Aécio explicou que desejava construir um quadro amplo de alianças para a disputa presidencial de 2010, mas que para implementar o projeto precisava que o partido definisse o candidato até o final do ano. Aécio disputava com o governador do São Paulo, José Serra, a candidatura pelo PSDB à Presidência da República.
"Sempre tive consciência de que uma construção com essa dimensão e complexidade não poderia ser realizada às vésperas das eleições. Quando, em 28 de outubro, sinalizei o final do ano como último prazo para algumas decisões, simplesmente constatava que, a partir deste momento, o quadro eleitoral estaria começando a avançar em um ritmo e direção próprios, e a minha participação não poderia mais colaborar para a ampla convergência que buscava construir", disse o governador.

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DEMOCRATAS
Aliado preferencial do PSDB em 2010, o DEM recebeu bem a decisão. O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o quadro agora está mais claro para a próxima eleição com o governador José Serra (SP) pela oposição e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) pelo governo.

“O importante é que o quadro começa a ficar mais nítido. Agora é Dilma contra Serra. Essa decisão coloca o Serra como pré-candidato e cabe a ele agora definir quando assumir essa posição”, disse Maia.
Maia elogiou a posição de Aécio de deixar a disputa. “Acho que ele tomou a decisão correta porque essa situação estava criando um desgaste permanente."
Fonte: Portal G1

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

André Severino visita Deputado Estadual Vaz de Lima e garante emenda no valor de R$ 145.000,00 para Buritama

Vereadores Zé Cai-Cai e Jelvis Scacalossi, Dep. Estadual Vaz de Lima, André Severino, Dir. Planejamento Anizio Antônio e Pres. da Câmara Sérgio Teixeira

Na visita ao Deputado Estadual Vaz de Lima ocorrida no dia 16/12/09, foi garantida emenda parlamentar no valor de R$ 145.000,00 para o SAAEMB (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Buritama), que será usado para reforma de todas as unidades de abastecimento do município.

André acompanhou a comitiva que contou com o Diretor de Planejamento Anizio Antonio da Silva, os Vereadores Zé Cai-Cai e Jelvis Scacalossi e do Presidente da Câmara de Buritama Sérgio Teixeira.

Na ocasião também foi protocolado o pedido de uma UTI Móvel para atender os municípios da Comarca de Buritama.

"O Deputado Vaz de Lima tem ajudado o município de Buritama. A prova de seu compromisso está aí, estaremos recebendo esta emenda em janeiro e executando os trabalhos durante o exercício 2010. A parceria com o deputado é de longa data e ele se colocou a disposição do município para ajudar no que for preciso", comentou André.

A emenda parlamentar que beneficiará Buritama através do SAAEMB deverá estar com a autarquia a partir do mês de janeiro de 2010.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


domingo, 6 de dezembro de 2009

Buritama adere ao Projeto Criança Ecológica

André Severino, Mirele Voltolini, Secretário de Meio Ambiente Xico Graziano, Patrícia e o Coordenador do Projeto Município Verde Azul Ubirajara Guimarães em Araçatuba
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Buritama faz parte do CBH-BT (Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê) dentro da região de Araçatuba. Durante o encontro regional de educação ambiental realizado na terça-feira, 17, na Unip, em Araçatuba com a SMA (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) foi abordado assuntos referentes ao Projeto Criança Ecológica. O encontro contou com a presença do Secretário Estadual de Meio Ambiente Xico Graziano e do Coordenador do Programa Município Verde Azul Ubirajara Guimarães. Buritama esteve representada pelo diretor-executivo do SAAEMB (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Buritama), André Luiz Severino da Silva, pelas agrônomas Mirele Vinhas Voltolini da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) e Patrícia Yaiko Nakatu e pelas professoras Mariza Fernandes Pereira e Ana Paula Fernandes da Silva.
O Projeto Criança Ecológica foi lançado em março de 2009, pelo Governo do Estado, com o objetivo de sensibilizar e despertar nas crianças atitudes capazes de contribuir com a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, além de ser uma ferramenta importante para trabalhar a educação ambiental nas escolas municipais. De acordo com Mirele Voltolini, serão trabalhadas agendas ambientais por cores e temas – azul (água), verde (fauna e flora), cinza (lixo) e amarela (aquecimento global) – que servem como ferramenta para a promoção de atividades sobre o meio ambiente. “O objetivo é formar multiplicadores ambientais, visto que é somente através da educação que conseguiremos promover mudanças de atitudes e comportamentos e com esse projeto acreditamos conseguir o envolvimento dos alunos de maneira divertida e participativa, a fim de que possam retransmitir e colocar em prática os conhecimentos adquiridos dentro de todos ambientes, por isso foram aderidos os personagens infantis abordados em cada agenda que vão aguçar os seus interesses”, explica.
André frisou que conscientizar é o melhor caminho para despertar nas crianças atitudes capazes de contribuir para a melhoria da qualidade do meio ambiente. “É de extrema importância treinar uma nova consciência ambiental nas pessoas. As crianças assimilam fácil todo o conteúdo e conseguirá levar para toda a família a importância de preservar a natureza”, ao afirmar que é mais um fator positivo ao Projeto Município Verde Azul.
O material é composto pelo livro Criança Ecológica – Sou dessa Turma, usado em sala de aula. Os professores vão receber kit contendo um guia orientações, um CD de música, um DVD e livro que aborda questões como aquecimento global, desenvolvimento sustentável, bacias hidrográficas, uso racional da água, entre outros assuntos. A coordenação do projeto no município será de responsabilidade do SAAEMB. A Casa da Agricultura realizará capacitações com os professores sobre o material didático, apoiará na parte prática, principalmente nas visitas e eventos de datas comemorativas ambientais e fornecerá orientações técnicas sobre o meio ambiente. Nesse caso com a participação do engenheiro Ambiental do Saaemb. A diretora de Educação, Dirlei Antonia da Silva, disse que o projeto abre espaço para discussão do meio ambiente. “Com o projeto, os professores vão trabalhar os temas ambientais de uma maneira mais lúdica, didática e interativa para aprender mais sobre a preservação do meio ambiente”, completa.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mais uma conquista para Buritama

Buritama conquistou o Certificado do Projeto Município Verde Azul. O evento de premiação ocorreu no dia 01 de Dezembro no salão de eventos do Anhembi em São Paulo. O município de Buritama ficou com a 7ª colocação entre os 645 municípios do Estado de São Paulo.
Esta grande conquista vem para somar o ano de sucesso em 2009, a qual André Severino esteve a frante do SAAEMB (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Município de Buritama) onde exerce o cargo de Diretor Executivo e foi um dos grandes responsáveis por esta conquista para Buritama, pois exerce a função de Interlocutor do Programa Município Verde Azul. "Foi uma grande conquista, a qual eu dedico a todos os buritamenses. Parabéns a todos", André Severino.

sábado, 21 de novembro de 2009

Buritama participou do Encontro Estadual do “Pacto das Água”

Buritama é uma das 580 cidades paulistas que já aderiram ao “Pacto das Águas”, uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo que pretende envolver todos os municípios e órgãos ambientais paulistas na luta pelo respeito às políticas públicas de meio ambiente, recursos hídricos e saneamento.
Na quinta-feira, dia 19, o Diretor Executivo do SAAEMB (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Buritama), André Luiz Severino da Silva, participou do encontro estadual do “Pacto das Águas”, em Itu. Dentre as autoridades estavam presentes o secretário estadual de Meio Ambiente, Xico Graziano, 64 prefeitos de todo estado de São Paulo e a secretária estadual de Assistência Social e Desenvolvimento, Rita Passos.
“Em 2009 Buritama foi umas das cidades que mais se preocuparam com a questão ambiental. A adesão ao Pacto das Águas tem características parecidas do movimento que já acontece em nosso município”, afirmou André Severino. Participaram também do evento o responsável pelo setor Meio Ambiente do SAAEMB, Ettore Zanin e a engenheira agrônoma Mirele Vinhas Voltolini.
O município que assina o Pacto das Águas se compromete a fazer um diagnóstico dos recursos hídricos de seu entorno e das condições de saneamento, traçar metas e colocar em prática um plano de ação. Todo o trabalho é orientado pelo governo do Estado.
Mais de 500 pessoas participaram do evento em Itu, entre políticos e representantes de consórcios intermunicipais e comitês de bacias hidrográficas. O movimento é uma das ações do governo estadual para atender os preceitos e demandas contidos no documento intitulado “Consenso de Istanbul sobre Água”, a serem alcançados até 2012. Outra importante medida política foi a aprovação, no dia 9 de novembro, da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), que tem o objetivo de reduzir 20% da emissão de gases de efeito estufa até o ano de 2020.
Os paulistas estão se preparando para a 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), em Copenhague, o mais importante fórum mundial de negociação entre países. “Buritama está fazendo sua parte”, disse Ettore Zanin.

sábado, 24 de outubro de 2009

CRISTO E JUDAS

Trecho da entrevista exclusiva do presidente Lula à Folha de S. Paulo:
FOLHA - Nunca se sentiu incomodado por ter feito alguma concessão?
LULA - Nunca me senti incomodado. Nunca fiz concessão política. Faço acordo. Uma forma de evitar a montagem do governo é ficar dizendo que vai encher de petista. O que a oposição quer dizer com isso. Era para deixar quem estava. O PSDB e o PFL (hoje DEM) queriam deixar nos cargos quem já estava lá. Quem vier para cá não montará governo fora da realidade política. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.
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Pois é, esse é o presidente Lula. Que o governo acende uma vela para Deus e para o diabo, não é surpresa desde o escândalo do mensalão. Mas o pragmatismo do presidente quando se trata de fazer política com "p" minúsculo mesmo é de arrepiar.
Devido à sua incrível popularidade, Lula se dá ao direito de dizer coisas absurdas e nocivas. Dizer que Jesus Cristo faria aliança com Judas é o mesmo que afirmar que vale tudo na política. Até fazer acordo com o coisa-ruim.
Política não é um vale-tudo em busca de alianças. Não vale, por exemplo, usar dinheiro público para comprar aliados. Não vale fazer caixa dois na eleição. Não vale quebrar sigilo fiscal de caseiro. Como não vale, também, comprar parlamentar para garantir um segundo, terceiro ou quarto mandatos.
O presidente vai além na entrevista: para ele, o papel da imprensa não é o de fiscalizar, mas sim o de "informar". E diz que fiscalização é para "o Tribunal de Contas da União, a Corregedoria-Geral da República".
ERRADO DE NOVO, PRESIDENTE. A função de fiscalizar não é somente da imprensa, mas de todo cidadão brasileiro. A imprensa tem sua importância neste processo, mas qualquer um, goste o presidente ou não, tem o direito e dever de fiscalizar e denunciar às autoridades competentes qualquer desmando, falcatrua, irresponsabilidade ou improbidade envolvendo QUALQUER agente político.
Ora, presidente, não renegue seu passado combativo. Ou será que os parlamentares do PT que denunciaram o suposto esquema de compra de votos para o segundo mandato de FHC deveriam ter se calado e apenas cumprido o papel de "legislar"? É assim que Lula vê o papel da sociedade?
Alguém precisa avisar o presidente para caminhar menos com Judas.

sábado, 3 de outubro de 2009

Buritama participa do II Fórum dos CMMAs do Baixo Tietê

No dia 16 de agosto ocorreu o II Fórum dos Conselhos Municipais do Meio Ambiente do Baixo Tietê no município de Biriguí.
A cidade de Buritama esteve representada por André Luiz Severino da Silva, diretor-executivo do SAAEMB; Mirele Voltolini, engenheira agrônoma da Casa da Agricultura e Paulo Antônio Duarte, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.
O evento ocorreu na sede do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Biriguí e contou com a presença e palestras de Miguel Porto Neto, que falou sobre o Programa Município Verde Azul e Prof. Van Acker, falando sobre Legislação Ambiental.
"É muito importante que o município de Buritama esteja participando de eventos desse porte, pois além do conhecimento adquirido, nós podemos levar o nome da cidade ao conhecimento de todos da região. Participamos da elaboração do Manual dos CMMAs e estaremos executando ele em nossa cidade, buscando assim uma melhor qualidade ambiental", comentou André Severino.
O fórum foi de grande aproveitamento para todos os presentes, pois além das palestras foi apresentado o Manual de Planejamento e Ações a serem executadas pelos CMMAs e os participantes puderam trocar contatos e tirar dúvidas com grandes mestres da política estadual de meio ambiente.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Aloysio só deixaria a disputa em SP por Serra ou Goldman

Chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, o rio-pretense Aloysio Nunes (PSDB) disse que só desiste da candidatura a governador em nome José Serra ou do vice Alberto Goldman.
Com isso, ele deixa claro que não se intimida diante das pesquisas de intenção de voto, com larga vantagem, para o partidário e ex-governador Geraldo Alckmin. Enquanto este aparece com mais de 50% das intenções de voto, Aloysio dá traço em alguns levantamentos.
“Minha decisão sai no ano que vem, que será norteada por duas premissas”, afirma Aloysio.
Uma delas, completa o tucano, é a efetivação da candidatura de José Serra à sucessão de Lula.
“Se ele não for disputar a Presidência, o candidato a governador é ele, claro”, diz o chefe da Casa Civil.
E aí aparece uma novidade no discurso do grupo de Serra. Colocar a candidatura dele no âmbito das possibilidades e não mais como um fato concreto.
Essa leitura tem sido feita por alguns analistas ou entendidos no jogo político, mas não admitida tão claramente por alguém diretamente tão próximo do governador.
Caso Serra vá mesmo para a briga pela Presidência, Goldman assumirá o governo paulista em abril e aí, segundo Aloysio, terá “prioridade” partidária para optar se disputa nas urnas o direito de continuar no posto.
“É um grande político e eu o respeito muito. Ele tem essa prerrogativa”, conclui Aloysio.
Em sábado de festa Aloysio Nunes esteve ontem em Rio Preto para prestigiar a solenidade de filiação do seu fiel escudeiro Clóvis Chaves ao PSDB.
Clóvis está com Aloysio desde quando o chefe regressou do exílio e foi candidato a deputado estadual pela primeira vez em 1982. E o segue para onde for. O acompanhou a Brasília, no Ministério da Justiça e na Secretaria Geral da Presidência nos tempos de Fernando Henrique, e voltou com ele para São Paulo.
Na aproximação do PSDB de Serra com o DEM do prefeito Gilberto Kassab, Clóvis foi guindado à condição de donatário da subprefeitura da Lapa, na capital.
O mimo tinha e tem a finalidade de acrescentar experiência administrativa e política ao assessor para que ele, agora, pleiteei vaga de candidato tucano à Assembléia Legislativa.
A festa, que aconteceu na sede do Ciesp de Rio Preto, foi o coroamento desse projeto. Recebeu tapinhas nas costas do prefeito Valdomiro Lopes a Manoel Antunes. De Rodrigo Garcia a Edinho Araújo. E de dezenas de prefeitos da região.
Orgulhoso da cria, Aloysio sorria e dava entrevistas com uma simpatia que lhe é pouco peculiar. E garantia que vai à disputa se o adversário for Alckmin.
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"Na minha opinião a candidatura e eleição de Aloysio Nunes seria uma grande alternativa para que tivessemos uma representatividade maior para o interior de São Paulo, não que o atual governador José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin não tiveram boa receptividade com a região, mas pelo excelente relacionamento com os municípios mais distantes da capital. Respeito as opiniões adversas, mas tenho convicção de que será o melhor nome para São Paulo." - André Severino

domingo, 27 de setembro de 2009

Senador do PMDB defende candidatura de Serra

O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) anunciou do dia 23 de setembro, a criação de uma frente parlamentar nacional suprapartidária de apoio ao governador de São Paulo José Serra, caso ele venha a ser candidato à presidência da República. Para Mesquita o PMDB não poderia abdicar do direito de ter uma candidatura própria à presidência.
O parlamentar do Acre afirmou que a partir de hoje estará conversando com senadores e deputados federais de todos os partidos dispostos a integrar a frente parlamentar em apoio a Serra. Para Mesquita o novo presidente deve ter um projeto de desenvolvimento nacional moderno, sério e comprometido com as reais aspirações da sociedade brasileira.
Ficou marcado do discurso do senador o seguinte trecho "...preparar o caminho para a transição entre o atual governo do presidente Lula e o de José Serra, que vai ganhar a eleição por ampla maioria de votos, tenho certeza absoluta."
O senador lembrou que está se aproximando o prazo final de filiação eleitoral, próximo dia 3, para aqueles que pretendem disputar eleição em 2010. Da mesma forma, iniciam-se os prazos para a eleição onde mais de 131 milhões de brasileiros irão escolher o futuro presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

sábado, 19 de setembro de 2009

Deputado Fernando Capez quer que empresas recolham embalagens comercializadas

A sustentabilidade ambiental é um dos temas de maior prioridade para a sociedade em geral. Vários projetos e ações são voltados para a proteção ambiental. Nesse contexto o deputado estadual Fernando Capez (PSDB-SP) apresentou o Projeto de Lei n. 777/2009, que obriga os fornecedores de bens a recolher, no domicílio de seus clientes localizados no Estado, as embalagens dos produtos que comercializarem, no prazo de 30 dias a partir da comunicação do consumidor.
As empresas deverão encaminhar as embalagens recolhidas para cooperativas de reciclagem. O descumprimento da lei implica em multa de 10 a 100 UFESP, sendo que a reincidência poderá provocar a cassação da inscrição estadual.
O principal objetivo da proposta é minimizar o problema causado com o constante aumento do consumo de bens duráveis, que é o destino final de embalagens de plástico ou papelão utilizadas para acomodar esses produtos.
Como o acúmulo desses resíduos provoca degradação ambiental, algumas empresas já adotaram o procedimento conhecido como "Logística Reversa", que consiste no recolhimento de resíduos sólidos produzidos pela indústria. Entretanto, é preciso ampliar essa medida, e o projeto criará mais um instrumento de proteção ao meio ambiente.

sábado, 12 de setembro de 2009

Um novo Brasil com o Plano Real

Uma recente pesquisa do Ibope sobre o grau de confiança da população nas instituições mostra os Correios na liderança, com 85%. Em segundo lugar, aparece o real, com 76% e um crescimento de seis pontos percentuais em relação ao ano passado.
Nunca é demais ressaltar o quanto foi importante o Plano Real, que neste mês completa 15 anos, mas sequer lembrado pelo atual governo, que dele tanto se beneficiou.
A moeda estável incorporou-se de tal forma ao nosso cotidiano que as referências à hiperinflação parecem pré-históricas. Basta lembrar a absurda taxa de 82 por cento ao mês em março de 1990, no melancólico fim do governo de José Sarney (este, sim, merecedor de tanta atenção por parte do presidente Lula).
Foi com muito engenho, arte e habilidade política que Fernando Henrique Cardoso, primeiro como ministro da Fazenda do governo Itamar Franco e a seguir como presidente da República, comandou a mudança que deu certo, depois que tantos planos em governos anteriores terminaram fracassados.
Abateu-se enfim o monstro inflacionário, e implantaram-se medidas fundamentais para a estabilidade econômica: o controle dos gastos públicos; a abertura para a iniciativa privada de áreas vitais mas ineficientes, como as telefônicas; e o saneamento do sistema financeiro por meio do Proer (que deixou nossos bancos em melhores condições até que os americanos, como se viu nesta crise mundial).
Do lado social, foi no governo Fernando Henrique que nasceram e evoluíram, com foco na educação, os principais programas mantidos até hoje, rebatizados.
Apesar de preservar várias realizações que herdou, o presidente Lula ficou devendo à Nação alguns passos decisivos, que estava na hora de dar, para a consolidação do novo Brasil que vinha sendo construído a partir do Plano Real.
E agora, antecipando de forma escancarada a campanha eleitoral do ano que vem, revela preocupante descuido com o equilíbrio fiscal. Como alerta Fernando Henrique, está ocorrendo uma excessiva distribuição de subsídios e aumento da folha de pagamento. Uma conta pesada para o futuro governo.
No devido tempo, a realidade vai se impor sobre as aparências.
E o País voltará a ser conduzido com a competência e a responsabilidade indispensáveis nessa era de profundas e velozes transformações em todo o mundo.
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Deputado Estadual Vaz de Lima, do PSDB, é Líder do Governo na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Lula irá depor em favor de José Dirceu no caso "Mensalão"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá prestar depoimento como testemunha de defesa do ex-ministro e deputado cassado José Dirceu (PT-SP), no processo do mensalão. Mas o depoimento será feito por escrito, conforme estabelece um decreto-lei de 1941.
A resposta de Lula será encaminhada à juíza Pollyana Kelly Martins Alves, da 12ª Vara Federal de Brasília, que está ouvindo testemunhas por delegação do relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Será que seria uma maneira de forçar uma sentença mais baixa ou até a absolvição do ex-ministro, que no caso "Mensalão" ficou bem clara a sua participação.
Fala se tanto que a Polícia Federal nunca descobriu tantos casos de corrupção do que nesse mandato, e o Lula ainda vai me defender o virtual mentor de todo o esquema.
Não podemos ficar muito otimistas, pois se tratando de justiça brasileira pode se esperar tudo, ainda mais neste caso que já deveria ter sido resolvido e o que mais parece é terem esperado baixar a poeira na esperaça do povo brasileiro esquecer o caso. Vamos aguardar o próximo capítulo desta novela.

Candidatura de Aloysio Nunes em SP tem apoio de PMDB de Quércia e DEM de Kassab

Avançado nas articulações políticas, o secretário da Casa Civil de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), intensificou outro pilar de sua estratégia para se tornar candidato tucano ao governo paulista no ano que vem, caso o governador José Serra concorra à Presidência. Ele cumpre uma agenda de viagens e inaugurações no interior do Estado, somada a reuniões constantes com prefeitos e políticos.
Outro pré-candidato tucano ao governo estadual, o ex-governador e hoje secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, obtém de 47% a 50% das intenções de voto, segundo a mais recente pesquisa Datafolha. No cenário sem Alckmin e com Marta Suplicy como candidata petista, Aloysio tem 2%.
Sua última eleição foi para deputado federal em 2002, quando obteve 251 mil votos.
Deputados, prefeitos e aliados de Aloysio dizem que seu maior trunfo agora é o apoio de diferentes partidos, especialmente do DEM do prefeito Gilberto Kassab (se ele mesmo não tentar ser candidato) e do PMDB de Orestes Quércia.
Isso não significa, porém, que os dois partidos se recusem a apoiar uma eventual candidatura Alckmin. Um argumento comum é de que a decisão passará pelas mãos de Serra.
Questionado pela Folha sobre um possível apoio a Aloysio, o ex-governador Quércia se limitou a dizer: "Pela experiência que tem e por sua história, se fosse eleito governador, ele faria um grande trabalho".
Ao ser indagado sobre a vantagem de Alckmin nas pesquisas, Kassab declarou: "Pesquisa não mostra que o candidato pode ganhar, e as últimas eleições demonstraram isso".
Outros partidos da base tucana em São Paulo, PPS e PV também teriam preferência pela candidatura do secretário.

Continuidade
Aliados argumentam que Aloysio será o candidato que dará continuidade ao 'projeto de José Serra'. O vice-governador Alberto Goldman comandou uma reunião com a presença de Aloysio. O secretário também foi o anfitrião de um jantar recente com a bancada de deputados estaduais do PSDB, na mesma noite do lançamento de um livro do vereador Gabriel Chalita, aliado de Alckmin.
Este ano, Aloysio comanda orçamento de cerca de R$ 530 milhões para negociação direta com os municípios, entre convênios e emendas parlamentares. Até o momento, foram gastos R$ 24,5 milhões. De 2007 a 2008, foram 3.228 convênios, num total de R$ 862,8 milhões.
Aloysio tem marcado presença em encontro com prefeitos de vários partidos e entregas de obras das secretarias de Transporte, Habitação e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).
A proximidade com prefeitos tucanos (algo natural à Casa Civil) pode ser importante em uma disputa interna, já que eles são delegados ou têm controle sobre delegados que podem vir a decidir o candidato.

COMTUR de Buritama se reúne na busca de melhorias para a cidade

A revitalização da avenida Benedito Alves Rangel teve aprovação dos membros do COMTUR do município de Buritama, sendo definido as espécies a serem plantadas, entre elas o buriti, árvore que faz parte da história do município.
Creio que será mais uma grande conquista do município de Buritama. Estamos trabalhando pela melhoria do visual da cidade, buscando assim uma melhor qualidade de vida para todos.
Parabéns ao COMTUR de Buritama, faço parte desta equipe e sei que podemos conseguir o melhor para nossa cidade.
André Severino

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Entenda o Pré-sal

Temos escutado muito sobre um tal de Pré-sal, principalmente o Presidente Lula. Já estão se movimentando para criar até uma empresa que vai administrar a exploração do pré-sal.
Pré-sal é uma grande área descoberta com reservas importantes de petróleo que foram formadas há mais de 100 milhões de anos e que ficam sob o fundo do mar, com uma faixa 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura e na profundidade de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível mar
e depois de uma camada de sal estimada em 2 quilômetros de espessura.
As reservas de petróleo em toda a área do pré sal ainda não foram estimadas, mas só em uma parte, que fica o campo Tupi foram estimadas que podem chegar até 8 bilhões de barris do petróleo bruto.


Mais dúvidas

A Petrobras, uma das empresas pioneiras nesse tipo de perfuração profunda, porém, não sabe exatamente o quanto de óleo e gás pode ser extraído de cada campo e quando isso começaria a trazer lucros ao país.
Ainda no rol de perguntas sem respostas, a Petrobras não descarta que toda a camada pré-sal seja interligada
, e suas reservas sejam unitizadas, formando uma reserva gigantesca.
Justamente por conta do desconhecimento sobre o potencial da camada pré-sal o governo decidiu que retomará os leilões de concessões de exploração de petróleo no Brasil apenas nas áreas localizadas em terra e em águas rasas. Afinal, se a camada for única, o Brasil ainda não tem regras de como leiloaria sua exploração.
Assim, toda a região em volta do pré-sal não será leiloada até que sejam definidas as novas regras de exploração de petróleo no país (Lei do Petróleo), que voltaram a ser discutidas pelo Planalto --foi criada uma comissão interministerial para debater modelos em vigor em outros países e o destino dos recursos do óleo extraído.
Além disso, o governo considera criar uma nova estatal para administrar os megacampos, que contrataria outras petrolíferas para a exploração --isso porque os custos de exploração e extração são altíssimos. Os motivos alegados no governo para não entregar a região à exploração da Petrobras são a participação de capital privado na empresa e o risco de a empresa tornar-se poderosa demais.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Manifestações contra Sarney em pleno 7 de Setembro

Em Brasília, São Paulo e no Recife, as comemorações do 7 de Setembro foram marcadas por protestos contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Na Esplanada dos Ministérios, cerca de 150 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar, romperam uma das grades de segurança, invadiram o gramado e conseguiram chegar a menos de cem metros do palanque onde estava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Eles cobravam a saída de Sarney da presidência do Senado. "Sou brasileiro, sou patriota, mas eu não sou idiota", gritavam os manifestantes, em sua maioria estudantes de escolas secundárias e da Universidade de Brasília (UnB).
Com as caras pintadas e narizes de palhaço, muitos carregavam cartazes e faixas com frases de efeito. Sarney não compareceu ao desfile para, segundo sua assessoria, descansar em São Luís (MA).

Em São Paulo, cerca de 300 pessoas ligadas ao movimento Fora Sarney reuniram-se na Avenida Paulista, perto da Alameda Casa Branca, por volta das 15 horas, também para protestar contra o senador.
No Recife, a 15ª edição do Grito dos Excluídos serviu de palco para manifestações. No entanto, os pedidos de "fora Sarney" e pelo fim do Senado foram feitos apenas por integrantes da central sindical Conlutas e dos partidos políticos PSTU e PSOL. Quando o grupo chegou, com faixas vermelhas e folhetos, o Grito dos Excluídos já havia iniciado a caminhada de cerca de dois quilômetros da Praça Osvaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, à Igreja do Carmo, na área central da cidade.
Os manifestantes contrários a Sarney se posicionaram no final da passeata, que começou com mil pessoas e encerrou o trajeto com duas mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar.

Confira as denúncias contra Sarney e o porque de tanta revolta do povo brasileiro:

INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS DA POLÍCIA FEDERAL
Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Cristovam Buarque (PDT-DF) fazem denúncia contra Sarney no Conselho de Ética acusando o agente da Polícia Federal Aluizio Guimarães Filho – cedido pelo Palácio do Planalto ao senador na cota de funcionários de ex-presidentes – de passar informações privilegiadas ao empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. A denúncia foi feita pelo jornal Correio Braziliense.

SARNEY TERIA VENDIDO TERRAS SEM PAGAR IMPOSTO
Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Cristovam Buarque (PDT-DF) protocolam denúncia no Conselho de Ética com base em matéria publicada pela Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, Sarney vendeu terras sem pagar imposto. A negociação teria ocorrido com a Fazenda São José do Pericumã, que fica na divisa entre Goiás e o Distrito Federal.

PSOL DENUNCIA QUEBRA DE DECORO
O Psol entrega ao Conselho de Ética uma representação em que acusa Sarney de quebrar o decoro parlamentar por vários motivos. Segundo o partido, o presidente do Senado omitiu um imóvel em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, usou recursos públicos de forma irregular por meio da Fundação José Sarney e mentiu ao prestar informações sobre a relação de com a entidade.

PSDB ENTRA COM TRÊS AÇÕES CONTRA SARNEY
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), protocola no Conselho de Ética três denúncias contra Sarney, baseadas nas quatro ações que Arthur Virgílio (PSDB-AM) havia proposto sozinho. As três ações do PSDB dizem respeito às acusações nos casos da Petrobras, dos atos secretos e do crédito consignado aos funcionários do Senado (leia os detalhes abaixo).

O NAMORADO DA NETA
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) denuncia Sarney por sua suposta participação em uma negociação para dar um emprego no Senado ao namorado de sua neta, Maria Beatriz. A base da denúncia é uma reportagem publicada pelo Estadão em 22 de julho, com áudios da operação Boi Barrica, da Polícia Federal. Nas gravações, Fernando Sarney, filho do senador, diz à filha que precisa falar com Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, e com José Sarney, para tentar encaixar o rapaz no emprego.

ACUSAÇÃO DE MENTIR NO PLENÁRIO
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) protocola ação contra José Sarney alegando que ele mentiu ao Plenário no dia 9 de julho, quando declarou não ter “responsabilidades administrativas” sobre a Fundação Sarney, que teria desviado dinheiro da Petrobras (confira abaixo). No dia 10 de julho, uma reportagem do Estadão derrubou a versão do senador, mostrando que Sarney é “presidente vitalício" e fundador da entidade, e tem como uma de suas prerrogativas “assumir responsabilidades financeiras”.

SUPOSTO DESVIO DE DINHEIRO DA PETROBRAS
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) entrega pedido ao Conselho de Ética para que investigue o suposto desvio de R$ 500 mil realizado pela Fundação Sarney. Segundo reportagem do Estadão, a entidade recebeu R$ 1,3 milhão da Petrobras para digitalizar todo seu arquivo, mas o trabalho nunca foi feito.

ATOS SECRETOS
O Psol protocola representação em que pede a investigação sobre a suposta quebra de decoro parlamentar cometida por José Sarney. Segundo a denúncia, durante seus mandatos à frente do Senado, os atos os atos secretos tiveram “suspeição relevante”.

O NETO E O CRÉDITO CONSIGNADO
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) entrega ao Conselho de Ética do Senado um documento com 18 acusações divulgadas na imprensa contra Sarney. Entre elas há denúncias de que vários atos secretos beneficiaram parentes do senador e de alguns de seus aliados. A denúncia mais grave, publicada em reportagem do Estadão, se refere ao fato de o neto de Sarney, José Adriano Cordeiro Sarney, ter uma empresa que negociava crédito consignado para funcionários do Senado.
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E ainda acham que é pouco, como podemos permitir que esse barão da irregularidade continue dentro da nobre casa do Senado Federal.
É, devemos pensar mais antes de escolhermos nossos governantes.

O papel do Vereador

Vereador, o representante do povo no município...
O vereador, por morar onde moram seus eleitores e viver o seu dia a dia junto deles, acompanha de perto os acontecimentos da vida da comunidade. Ele também exerce suas atividades profissionais nesse ambiente. Estando tão próximo, encontrando as pessoas, conversando com um e com outro, ele fica conhecendo as necessidades do povo.
O vereador tem oportunidade de ouvir sugestões, reclamações e pedidos vindos das pessoas as mais variadas, desde as menos atuantes e informadas até as que sabem das coisas que não andam bem. Ele, inclusive, é, por direito, usuário dos serviços públicos que são oferecidos aos seus conterrâneos e pode avaliar se são de boa qualidade ou não. Por estar tão próximo à sua comunidade, ele fica conhecendo as demandas sociais. Consciente de que é capaz de influenciar em decisões que beneficiem a todos, o vereador deve buscar meios para ajudar sua cidade.Por outro lado, seus correligionários e adversários fiscalizam de perto o seu trabalho. Assim sendo, fica nítido que é na vereança que está a prova de fogo de qualquer político. Como vereador é que o político prova a capacidade que tem de ser um bom representante da comunidade que o elegeu.
O vereador é "por excelência, o representante do povo no município", logo, é um dos brasileiros mais importantes para a vida do país. É o parlamentar que subiu o primeiro degrau de uma vida pública que exige muita experiência. Será muito interessante conhecermos melhor o seu trabalho.
O Político deve ter seus interesses voltados para a administração da coisa pública. Para isso, é preciso que ele tenha planos e projetos de governo que serão submetidos à apreciação dos eleitores.
Para disputar cargos de governo, os políticos precisam estar filiados a um partido político, sem o qual, não poderão se candidatar.
Os partidos são criados com o objetivo de assumir o poder e pôr em prática seus programas de governo. Os planos de governo estão relacionados às competências de cada esfera de governo: federal, estadual e municipal.
Uma vez eleitos, os candidatos colocam em prática a plataforma partidária.
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O Poder de representação
Os vereadores existem para representar os cidadãos dos seus municípios. Cada vereador é representante de uma parcela dessa população, mas seu trabalho deve ser dirigido para toda a comunidade do município.
Eles têm o poder de fazer leis que atendam aos interesses dessa comunidade. Para tal, eles precisam se reunir para deliberar. É a essa reunião de vereadores que se denomina Câmara de Vereadores ou Câmara Municipal.
A Câmara, para deliberar, precisa ter uma sede. É o local onde são realizadas as sessões e a prática de todos os seus atos.
No dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição municipal, quando a Câmara se reúne para dar posse aos vereadores, ao prefeito e para eleger a Mesa Diretora, tem início a Legislatura.
O número de vereadores que compõem a Câmara Municipal é proporcional à população do município, conforme definido pela Constituição Federal.
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Deveres
Como representante do povo no município, o vereador tem deveres, direitos e limitações próprios da sua função.
A missão do vereador é trabalhar pelo bem de toda a comunidade que representa.E trabalhar pelo bem comum implica trabalhar pelo exercício pleno da cidadania de todas as pessoas que vivem ou transitam no município.
Buscar o bem da comunidade é buscar o bem comum, de todos os cidadãos e das instituições públicas e privadas.
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Para isso, o vereador deve:
- acompanhar os acontecimentos da vida da comunidade;
- conhecer os problemas e necessidades dessa comunidade;
- buscar soluções que atendam os interesses dos cidadãos;
- participar ativamente das sessões na Câmara Municipal;
- proporcionar à população todas as condições para o exercício pleno da cidadania.
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O dever da boa conduta dá moral ao vereador
Os eleitores esperam que seus vereadores:
- sejam cidadãos exemplares;- sejam dedicados ao trabalho;
- gostem de política e estejam dispostos a dedicar parte de seu tempo e de sua vida para trabalhar em benefício dos outros;
- não tenham nenhuma restrição de natureza moral.
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O bom vereador deve estar sempre bem informado
Não basta estar apenas atualizado, é preciso também:
- estar por dentro dos acontecimentos em seu município;
- conhecer os anseios e necessidades do seu povo;
- acompanhar as obras públicas que estão sendo realizadas;
- conhecer a destinação das verbas públicas do seu município;
- saber dos novos recursos que estão destinados e qual sua finalidade;
- acompanhar a criação de comissões, fóruns e comitês;
- acompanhar as novidades sobre administração municipal que são aplicadas em outros municípios.

Cotas para o ingresso no preconceito

Vivemos em uma sociedade hipócrita em que somos obrigados a engolir o tão discriminado preconceito, onde campanhas são feitas para o combate do mesmo, e em seguida um dos poderes máximos dentro de um país resolve implementar um projeto que iria revolucionar o acesso à universidade, dando maior oportunidades àqueles que não tiveram uma boa base escolar, e que não tiveram oportunidades: os negros, os pardos e os índios.
Ser a favor de cotas para negros e pardos é só mais um reforço ao preconceito, pois estão classificando como impotentes e insuficientes, ou até falando diretamente que eles são "burros” e incapazes de disputar vagas com os “bem dotados brancos”.
Quem é capaz de julgar e classificar a inteligência de uma pessoa através de sua cor? Talvez sejamos tão controlados que nos deixamos levar por marketing, de que tudo está sendo feito para um futuro melhor para nossa nação, que a cada dia se afunda devido a propostas e projetos contraditórios.
Talvez a saída para consertar todo o atraso na educação seja garantir o ingresso de pessoas ao nível superior, não a reserva de cotas e sim encontrar uma forma de melhorar ou reformular a base escolar, o que seria mais justo.