quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Entenda o Pré-sal

Temos escutado muito sobre um tal de Pré-sal, principalmente o Presidente Lula. Já estão se movimentando para criar até uma empresa que vai administrar a exploração do pré-sal.
Pré-sal é uma grande área descoberta com reservas importantes de petróleo que foram formadas há mais de 100 milhões de anos e que ficam sob o fundo do mar, com uma faixa 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura e na profundidade de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível mar
e depois de uma camada de sal estimada em 2 quilômetros de espessura.
As reservas de petróleo em toda a área do pré sal ainda não foram estimadas, mas só em uma parte, que fica o campo Tupi foram estimadas que podem chegar até 8 bilhões de barris do petróleo bruto.


Mais dúvidas

A Petrobras, uma das empresas pioneiras nesse tipo de perfuração profunda, porém, não sabe exatamente o quanto de óleo e gás pode ser extraído de cada campo e quando isso começaria a trazer lucros ao país.
Ainda no rol de perguntas sem respostas, a Petrobras não descarta que toda a camada pré-sal seja interligada
, e suas reservas sejam unitizadas, formando uma reserva gigantesca.
Justamente por conta do desconhecimento sobre o potencial da camada pré-sal o governo decidiu que retomará os leilões de concessões de exploração de petróleo no Brasil apenas nas áreas localizadas em terra e em águas rasas. Afinal, se a camada for única, o Brasil ainda não tem regras de como leiloaria sua exploração.
Assim, toda a região em volta do pré-sal não será leiloada até que sejam definidas as novas regras de exploração de petróleo no país (Lei do Petróleo), que voltaram a ser discutidas pelo Planalto --foi criada uma comissão interministerial para debater modelos em vigor em outros países e o destino dos recursos do óleo extraído.
Além disso, o governo considera criar uma nova estatal para administrar os megacampos, que contrataria outras petrolíferas para a exploração --isso porque os custos de exploração e extração são altíssimos. Os motivos alegados no governo para não entregar a região à exploração da Petrobras são a participação de capital privado na empresa e o risco de a empresa tornar-se poderosa demais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário